terça-feira, 24 de julho de 2007

As plantas medicinais - uma descoberta antiga

Desde os tempos primitivos, o homem buscou nas plantas sua fonte de alimento, medicamentos, vestimentas, abrigo e energia. As propriedades terapêuticas das plantas foram, em sua grande maioria, descobertas empiricamente. Durante milhares de anos, por meio de tentativas ou observando o comportamento instintivo dos animais o homem veio acumulando e transmitindo por gerações conhecimento sobre o poder de cura das plantas.
Durante séculos as plantas constituíram a base para o tratamento das doenças que afligiram a humanidade. Há registros que mostram que no ano 5.000 antes de Cristo, os chineses já dispunham de listagens de drogas derivadas de plantas. No ano 2.300 antes de Cristo os hebreus já eram capazes de elaborar purgantes, vermífugos e diuréticos a partir de diversas plantas, além de estabelecer a importância de algumas espécies na cosmética e na condimentação de alimentos.
Na antiguidade destacam-se obras como “Corpus Hippocratium” a qual indicava para cada doença um remédio vegetal, compilada por Hipócrates (460 – 337 a.C.) considerado o “Pai da medicina”. Na idade média, vieram grandes contribuições dos alquimistas e no período seguinte da história, idade moderna, surgiram as bases da homeopatia.
As plantas continuaram sendo utilizadas como medicamento intensivamente até a década de 50. A partir do desenvolvimento da indústria farmacêutica, passou a prevalecer a síntese de princípios ativos em laboratório. Hoje com incomoda realidade dos "efeitos colaterais" dos medicamentos sintéticos a humanidade tem voltado novamente sua atenção para o uso das plantas como medicamento.